A despenalização da morte medicamente assistida foi novamente aprovada, esta quinta-feira à tarde, no Parlamento. O referendo foi chumbado.
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A proposta do Partido Socialista sobre a despenalização da eutanásia foi aprovada com 128 votos a favor, 88 contra e cinco abstenções. O projeto de lei teve o voto favorável da generalidade da bancada socialista (101 deputados), da Iniciativa Liberal, Bloco de Esquerda, Livre e PAN. Na bancada do PSD, 63 deputados votaram contra, seis a favor e quatro abstiveram-se. Chega e PCP votaram contra.
As restantes votações sobre os diplomas da eutanásia foram similares. O projeto de lei do BE foi aprovado com 127 votos a favor, 88 votos contra e seis abstenções, entre as quais a do ex-líder parlamentar do PSD Adão Silva.
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O diploma do PAN foi aprovado com 126 votos a favor, 88 contra e sete abstenções, entre as quais as dos sociais-democratas Adão Silva e Pedro do Carmo.
O projeto de lei da IL foi aprovado com 127 votos a favor, 88 contra e seis abstenções.
Já a proposta de referendo à despenalização da morte medicamente assistida, apresentada pelo Chega, foi chumbada por larga maioria: 147 votos contra, duas abstenções (deputados do PSD Joana Barata Lopes e Bruno Coimbra) e 71 votos a favor. Votaram contra PS, IL, PCP, BE, PAN, Livre e nove deputados do PSD, entre os quais o líder parlamentar social-democrata Paulo Mota Pinto.
A votação da eutanásia suscitou ainda o anúncio de 14 declarações de votos, a maioria das quais vindas da bancada do PSD.