O eurodeputado Nuno Melo anunciou, esta terça-feira, que continua na corrida pela liderança do CDS-PP, apesar do desaire eleitoral que ditou a saída do partido do Parlamento. Para Nuno Melo, o centrismo ainda não morreu.
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"O resultado alcançado pelo CDS nas eleições legislativas foi trágico, mas não pode ser encarado como o fim do partido, antes sim, como a oportunidade para um recomeço. O CDS faz falta a Portugal", começa por considerar, Nuno Melo, numa publicação nas redes sociais.
A publicação, feita esta terça-feira na sua página na rede social Facebook, visava sobretudo anunciar que se mantém na corrida pela liderança, que foi interrompida em novembro passado, na sequência da decisão do líder do partido, Francisco Rodrigues dos Santos, em cancelar o congresso eletivo que tinha sido marcado para os dias 27 e 28 de novembro.
Para Nuno Melo, ainda é possível, assim, recuperar o CDS-PP. Por isso, apela a quem saiu do partido para voltar. "Se foram muitos os que nos últimos anos deixaram o partido, peço-lhes que voltem e nos ajudem nos desafios tão difíceis do futuro próximo. Do mesmo modo, faço um apelo aos nossos militantes para que não baixem os braços . Acreditem que superar esta crise vai ser possível. O CDS está ferido, mas não de morte", afirma Nuno Melo.
Lembrando que tinha avisado que a consequência poderia ser precisamente a perda de representatividade parlamentar, Nuno Melo, que se apresenta como o "único deputado com mandato do CDS", garante que não vai perder tempo com ajuste de contas com o passado".
"Farei um conjunto de contactos para confirmar que há condições institucionais e práticos para que o CDS possa começar um caminho novo, unificador, mobilizador e respeitador. Apurando-se esse quadro de normalidade, serei candidato à presidência do CDS no próximo congresso", anunciou Nuno Melo.