Sete em cada dez apresentam problemas a nível físico ou mental e mais de um quarto faz medicação. Especialistas defendem desinstitucionalização.
O movimento de diminuição, de ano para ano, de crianças e jovens em acolhimento é acompanhado por um aumento dos que necessitam de apoio na área da saúde mental. Numa vulnerabilidade que se reflete no facto de 69% terem determinadas características de saúde que resultam em necessidades específicas de acompanhamento.
Em 2021, 37,6% tinham acompanhamento psicológico regular e 26,1% pedopsiquiátrico/psiquiátrico. E mais de um quarto fazia medicação psiquiátrica. Tendo em conta o trauma vivido por estas crianças, os especialistas falam mesmo num défice. Porque, no limite, todos precisariam deste apoio. Mas, acima de tudo, de uma família. Num longo caminho de desinstitucionalização a percorrer.