Truss contra as probabilidades, o adeus a Zaporijia e a doença misteriosa em Sintra
O dia em que António Costa deu a conhecer as medidas para ajudar as famílias portuguesas a enfrentar a crise amanheceu com o anúncio do nome da nova líder do Governo do Reino Unido. A Rússia desistiu, pelo menos para já, de fazer um referendo na região ucraniana de Kherson, enquanto o último reator em funcionamento da central nuclear de Zaporijia foi desligado.
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Com um passado anti-monarquia e anti-Brexit, Liz Truss foi eleita líder do Partido Conservador Britânico, sucedendo a Boris Johnson no cargo e como primeira-ministra - será indigitada esta terça-feira -, depois de sobreviver a um escândalo sexual que quase lhe acabou com a carreira política em 2009. É altura de conhecer melhor o perfil da terceira mulher da história a ser primeira-ministra britânica, desafiando as probabilidades.
Por falar em certezas estatísticas, o que parecia muito provável tornou-se, esta segunda-feira, realidade. O último reator que ainda funcionava na central nuclear de Zaporijia foi desligado da rede, na sequência de um incêndio provocado por um bombardeamento. E enquanto russos e ucranianos trocam acusações sobre a autoria dos ataques em torno da central, as autoridades fiéis a Moscovo que controlam Kherson deram um passo atrás.
A contra-ofensiva das forças armadas da Ucrânia suspendeu o referendo que o vice-governador Kiril Stremousov já tinha organizado para tentar validar a "autonomia" da região. A votação fica adiada para "garantir a segurança da população", isto enquanto, ironia das ironias, a guerra pelo controlo da região continua a ceifar, diariamente, vidas inocentes.
Dois mortos e dois feridos, um dos quais grave, é o balanço de um acidente no IC1 entre um camião e uma carrinha, na Portela do Lobo, em Ourique, enquanto uma jovem universitária, de 20 anos, perdeu a vida num choque entre uma carrinha de caixa aberta e um ligeiro, na manhã desta segunda-feira em Gondomar. O Departamento Central de Investigação e Ação Penal acusou, formalmente, dois iraquianos, de 33 e 35 anos, de pertencerem ao movimento jihadista e terrorista Daesh, além da autoria de crimes de guerras contra pessoas. Um dos acusados trabalhava no restaurante Mezze, em Arroios, Lisboa, que, em 2018, serviu refeições a António Costa e ao antigo presidente da República, Jorge Sampaio.
Uma semana depois da demissão da ministra da Saúde, Marta Temido, é a Direção-Geral de Saúde (DGS) que lida com problemas. Uma falha na plataforma informática da DGS terá exposto os dados pessoais de milhares de portugueses e Graça Freitas já prometeu "investigar profundamente", mesmo que não possa garantir que a informação privada não tenha sido violada.
Por falar em saúde, ou falta dela, fonte da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais informou que vários reclusos da Prisão de Sintra se encontram com infeções respiratórias cuja origem não foi possível determinar, com um dos presos a ter necessidade de internamento. A seguir com muita atenção.