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O novo ano começou com frio, parece até que vai haver neve e granizo no fim de semana, mas há temas que continuam a ser muito quentes e recheados de polémicas. Esta quinta-feira, ficou a saber-se que o Ministério Público (MP) acusou um antigo presidente dos Bombeiros Voluntários do Porto por se ter apropriado indevidamente de 53 mil euros. A quantia pertencia à associação humanitária que foi liderada pelo arguido, entre 2014 e maio de 2019. O Ministério Público considera que o antigo presidente beneficiou do "ressarcimento de despesas pessoais que imputou por conta de refeições, gastos em supermercados e outras despesas, fora das suas funções e sem autorização para o efeito".
Ainda na ressaca das quadras festivas, o JN contactou a GNR e a PSP e chegou à conclusão que o Natal e o Ano Novo registaram 25 mortes nas estradas, mais três do que no ano passado, o que também merece uma reflexão quando nesta altura do ano existem inúmeras campanhas de sensibilização. Mesmo assim, o número de acidentes até diminuiu de 6218 para 5153, ou seja, verificaram-se menos 17%. Estes números são provisórios e ainda podem aumentar.
Entretanto, um estafeta de uma empresa de entrega de comida ao domicílio foi apanhado em flagrante delito a traficar droga, porque cometeu um erro imperdoável. Sem saber, entrou numa viatura descaracterizada da PSP e sugeriu estupefacientes aos agentes da autoridadade. De acordo com informação da Polícia, o traficante, "com uma postura descontraída, tirou do bolso um saco com um produto estupefaciente e questionou qual dos polícias era o comprador". A polícia revistou-lhe a casa e encontrou haxixe e cocaína suficientes para 6068 e 442 doses individuais, respetivamente.
Por fim, a guerra entre a Rússia e a Ucrânia está para durar e sem um fim à vista, mesmo que todos os anos haja uma esperança num acordo de paz. Um tribunal ucraniano condenou um homem a 15 anos de prisão por ter oferecido ajuda à Rússia para localizar e bombardear armazéns de combustível na Ucrânia. O suspeito também ateou fogo à bandeira ucraniana em sinal de lealdade ao regime liderado por Vladimir Putin. Foi, por isso, acusado de traição. Há realmente comportamentos estranhos, mas nem tudo justifica a sobrevivência.