O 7 de outubro de 2023 não é para esquecer. A União Europeia vai-se desalinhando ao ritmo da direita populista. Depois da Medicina, quem ganhará o Nobel da Literatura? O Cufra chega ao século e a licença de parentalidade renova-se.
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Um ano exato após a invasão de Israel e o massacre de 1200 pessoas pelo Hamas, foi confirmada a morte de Idan Shtivi, cidadão luso-israelita. Shtivi tinha 28 anos e fotografava o festival de música Nova quando foi assassinado, uma entre as mais de 360 vítimas mortais naquele evento, repleto de jovens que só queriam dançar. O seu corpo foi depois transportado para Gaza. As informações foram obtidas pelo exército israelita. Dos 101 cidadãos ainda reféns do Hamas, a organização terrorista que controla Gaza desde 2007, os militares de Israel creem que 34 não estarão vivos.
Notícias preocupantes na União Europeia: seguindo um anúncio similar produzido em setembro pelos Países Baixos, dirigidos por uma coligação de direita populista, a Hungria anunciou hoje que também vai abandonar a legislação da União Europeia em matéria de asilo. De acordo com o ministro dos Assuntos Europeus húngaro, Bóka János, do governo de direita populista liderado por Viktor Orbán, o país "está empenhado em avançar com decisões concretas para proteger as fronteiras e diminuir" a emigração irregular, que o executivo diz ser uma "ameaça à segurança nacional" - não apresentando dados para comprovar esta teoria.
Em temporada Nobel, cujo galardão relativo à Medicina foi entregue hoje aos investigadores americanos Victor Ambros e Gary Ruvkun pela "descoberta do microRNA e o seu papel na regulação pós-transcricional de genes", fervilham as apostas em relação ao vencedor na categoria de Literatura. Para 2024, e de acordo com o site agregador de apostas Nicer Odds, a arte da palpitologia avança com os nomes dos australianos Gerald Murnane e Alexis Wright, da chinesa Can Xue e da antiguana-americana Jamaica Kincaid, da canadiana Anne Carson e do sul-coreano Ko Un.
Na Evasões, dá-se um salto ao Cufra, restaurante e cervejaria portuense que atinge em 2024 uns bonitos e redondos 50 anos de portas abertas. Nesta casa na longa Avenida da Boavista, os bifes e as francesinhas continuam a ordenar.
Já na Notícias Magazine, explicam-se as alterações que poderão estar a chegar à licença da parentalidade. A medida, aprovada a 27 de setembro, foi lançada pela sociedade civil, através de uma petição subscrita por 24 mil cidadãos.