Quando as máquinas substituem os funcionários: a IA está a invadir o mercado de trabalho?

Inteligência artificial está a invadir alguns modelos de trabalho
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Uma parafarmácia sem empregados em Lisboa, uma loja inteligente do Continente em Leiria, bots a atender clientes nos call centers. A inteligência artificial já entrou nas empresas em Portugal, a revolução está a acontecer. As máquinas começam a assumir tarefas repetitivas, aumenta-se a produtividade. Resta saber se as pessoas estão a ser eliminadas pelo caminho. No futuro, é certo, muitos empregos vão desaparecer e outros tantos vão surgir.
Há pouco mais de uma semana, abriu em Lisboa uma parafarmácia que não tem empregados, filas, senhas ou balcões, e que está aberta 24 horas por dia, sete dias por semana. É a primeira loja do género em Portugal gerida por inteligência artificial (IA), funciona de forma autónoma. Basta entrar, passar um meio de pagamento eletrónico no sensor da porta, recolher os produtos das prateleiras e, no final, é só sair e ver o valor ser debitado na conta. Parece cenário do futuro, mas está já a acontecer. A verdade é que a IA está a entrar em força no mercado de trabalho, e não, Portugal não é exceção. Um recente inquérito do INE revelou que, em 2025, já 11,5% das empresas portuguesas utilizam IA, quase mais três pontos percentuais do que no ano passado. Números diferentes tem a Amazon Web Services, que concluiu, num relatório, que 41% das empresas em Portugal estão a utilizar IA e que são as startups que estão a desbravar mais caminho.

