Aparecem nas mãos e nos pés por vários motivos: sapatos apertados, ambientes húmidos, contacto frequente com detergentes, uso constante de luvas. Há tratamentos e maneiras de prevenir (e atenção à colocação de unhas de gel).
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Sem paninhos quentes, vamos diretamente ao assunto. Como aparecem os fungos nas unhas? De várias maneiras. No contacto com esses organismos que moram em locais húmidos, como piscinas, balneários e sapatos fechados (sim, também os há aqui). No uso prolongado de calçado apertado e sem ventilação. Em lesões que existam nas unhas. Na má higiene ou excesso de humidade nos pés. Em casos de doenças como má circulação, diabetes, e em corpos com o sistema imunitário enfraquecido. E os sintomas estalam, uns mais visíveis do que outros. Unha com coloração amarelada, esbranquiçada ou acastanhada. Unha mais espessa, mais frágil, quebradiça ou deformada. Unha a descolocar, cheiro desagradável. Não é um cenário bonito, portanto.
António Figueiredo, podologista, enumera as consequências de tudo isto, a começar pelo agravamento da infeção. "O fungo pode espalhar-se para outras unhas e para a pele, pé de atleta. Pode atingir o leito ungueal e tornar a infeção mais difícil de tratar." Há dor e desconforto. "Unhas espessas e deformadas podem causar dor ao calçar sapatos ou ao caminhar. Pressão constante pode levar a inflamação ou até infeções bacterianas secundárias." Há complicações em grupos de risco, em diabéticos ou pessoas imunodeprimidas, a situação pode evoluir para úlceras ou infeções graves, e a probabilidade de problemas vasculares nos pés aumenta. Há ainda questões estéticas e sociais. "Unhas visivelmente alteradas podem causar constrangimento, afetando a autoestima", observa o podologista. Unhas em mau estado limitam o uso de calçado aberto na praia ou na piscina, o que pode condicionar tempo de lazer, tempo de convívio, a socialização.