A rubrica "Partida, Largada, Fugida", da autoria de Susana Romana.
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André Ventura é candidato às próximas presidenciais. Podia dizer que o objetivo é incendiar a campanha, mas já sabemos que o líder do Chega só incendeia coisas para depois se filmar a apagá-las e meter no Tik Tok.
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Ainda não há um número fechado, mas até ao momento há pelo menos 9 candidatos para suceder a Marcelo. Não percebo tanta vontade. Numa altura tão politicamente atribulada, a única coisa boa em ser presidente é ter casa em Belém em plena crise imobiliária.
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As próximas eleições presidenciais deverão ser marcadas para 18 de janeiro de 2026. Diz a Internet que calha no Dia Internacional do Riso, mas suspeito que só nos vamos rir de nervoso.
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Os alunos do 4.° ano apresentam níveis de proficiência mais elevados a Inglês do que a Português, concluíram as Provas de Monitorização das Aprendizagens. Os alunos não acharam esta conclusão nada cringe, até consideraram que foi um slay, queen.
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Começa amanhã o outono, mas chegará com temperaturas altas. Um dia ainda vamos passar o verão na praia! Estou a gozar, antes disso acaba-se a água potável e acabamos todos à batatada por meio frasco de feijão frade, tipo versão low cost do Mad Max.
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Uma amostra de uma rocha avermelhada obtida pela NASA contém potenciais sinais de vida microbiana em Marte. Impressionante, há mais sinais de vida em Marte do que no Bloco de Esquerda.
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Depois de Eslovénia, Irlanda, Islândia e Países Baixos, Espanha confirmou que, se Israel participar em 2026, não irá à Eurovisão. Enquanto os gabinetes cheios de gravatas relativizam o genocídio, a malta das plumas e das lantejoulas mostra como fazem os adultos.
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Um pouco por todo o Mundo, a extrema-direita usa a morte do ativista ultraconservador Charlie Kirk para fazer dele um símbolo, um mártir. É o Martin Luther King deles, se o sonho de Luther King fosse uma caçadeira semiautomática por cidadão.