Linha telefónica gratuita de apoio às alegadas vítimas do rapper P. Diddy, criada por Tony Buzbee, recebeu mais de 3000 chamadas nos últimos dois meses.
Corpo do artigo
Os casos de abuso sexual contra o rapper P. Diddy crescem a um ritmo galopante e o advogado das alegadas vítimas, Tony Buzbee, promete não deixar o assunto cair no esquecimento.
Em outubro, o representante legal abriu uma linha telefónica gratuita para garantir que todas as pessoas abusadas pelo músico tenham a oportunidade de expor os casos. Nos últimos dois meses, a linha recebeu mais de 3000 chamadas e o número de processos judiciais contra o produtor musical subiu para a "faixa dos 300", revelou Buzbee, em entrevista à "BBC".
O advogado entrou com 20 ações judiciais contra Sean "Diddy" Combs e garante que o número final ficará "entre 100 e 150", uma vez que o prazo para apresentação de queixa em alguns estados prescreveu.
Rapper aguarda julgamento
A equipa jurídica de P. Diddy defendeu-se da "enxurrada de ações judiciais" movidas contra o rapper, afirmando que as mesmas não passam de "tentativas claras de publicidade". "No tribunal, a verdade prevalecerá: que o Sr. Combs nunca agrediu ou traficou sexualmente ninguém - homem ou mulher, adulto ou menor", destacou a advogada do magnata, Erica Wolff, em declarações à mesma publicação.
O tribunal federal de Manhattan rejeitou o terceiro pedido de liberdade sob fiança, obrigando Puff Daddy, como também é conhecido, a permanecer no Centro de Detenção Metropolitano de Brooklyn, nos EUA, até ao julgamento, marcado para 5 de maio de 2025.
P. Diddy foi detido na madrugada de 16 de setembro, após ter sido acusado pelo Ministério Público de tráfico sexual, extorsão e outros crimes.