Adélia Barros foi acusada pelo Ministério Público por injúrias graves e difamação contra os filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso. O julgamento decorre no Tribunal de Almada.
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Em 2022, Adélia Barros chamou "pretos imundos" aos filhos menores de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso. O sucedido aconteceu na esplanada de um restaurante na Costa da Caparica e houve outras pessoas visadas, nomeadamente um grupo de turistas angolanos.
A mulher começou a ser julgada quinta-feira, no Tribunal de Almada, por injúrias agravadas e difamação, após o Ministério Público entender que não estavam reunidas as condições suficientes para o crime de racismo.
Na chegada ao tribunal, o pai explicou ao jornal "Público" que as crianças deixaram de querer viver em Portugal. "Como é que vocês vai explicar a uma criança que um adulto está a xingá-la por causa da cor da pele dela?", destacou.
Em abril deste ano, o casal de atores reagiu à acusação feita pelo MP. "Vencemos, mas ainda é um pequeno passo. Entretanto, acreditamos que, se este processo puder consciencializar em questões de combate ao racismo, o mundo poderá, quem sabe um dia, ser mais igualitário. O próximo passo será o julgamento da racista. Esperamos voltar em breve para contar outra vitória. Porque acreditamos!", escreveram, na altura.
A próxima audiência está marcada para o dia 4 de outubro e a arguida arrisca dois anos de prisão.
Recentemente, a família celebrou a condenação a oito anos e nove meses de uma influenciadora brasileira, Day McCarthy, que fez comentários racistas à filha mais velha, Titi, de 11 anos. Giovanna Ewbank, de 37 anos, e Bruno Gagliasso, de 42, são também pais adotivos de Bless, de nove anos, visado no processo em Portugal, e biológicos do pequeno Zayn, de quatro.