Acusado pelo Ministério Público de tráfico sexual, extorsão e trabalho forçado, o rapper P. Diddy declarou-se, na audiência pré-julgamento, inocente de todas as acusações.
Corpo do artigo
O julgamento de Sean "Diddy" Combs começa em menos de dois meses, mas na sexta-feira, o rapper esteve em tribunal para uma audiência pré-julgamento, onde surgiu cabisbaixo e de cabelo grisalho, relata a CNN. O músico contou com o apoio dos filhos, Chance e Christian, e da mãe, Janice.
Perante a Justiça norte-americana, o músico declarou-se inocente das três acusações de tráfico sexual, transporte para prostituição e extorsão. Além disso, rejeitou as novas queixas de trabalho forçado e crime organizado.
P. Diddy está atualmente preso no Centro de Detenção Metropolitano de Brooklyn, nos EUA, enquanto aguarda o julgamento. A seleção do júri começa a 5 de maio, com declarações de abertura previstas para dia 12 do mesmo mês.
Os procuradores acusam Combs de coagir três mulheres a envolverem-se em atos sexuais consigo ou com prostitutos. Segundo a acusação, as mulheres eram frequentemente drogadas e forçadas a fazer sexo durante dias seguidos, a propósito das "freak-offs", festas organizadas por P. Diddy.
As autoridades alegam controlou as vítimas através de promessas financeiras e profissionais, bem como através de ameaças ou violência.
Na mesma audiência, os advogados de Sean "Diddy" Combs referiram que o vídeo de vigilância de 2016, divulgado pela CNN, onde o músico surgia a agredir fisicamente a ex-namorada, Cassie Ventura, é "enganoso" e "em desacordo com as ações que ocorreram". A artista foi a primeira de centenas de vítimas a apresentar queixa contra o cantor, mas os dois chegaram a acordo em novembro de 2023.