Fui à missa, não interessa o motivo. Dizia o padre que "uma vida sem sabor, é uma vida sem sentido, uma vida inútil...". Pelo meio, falou do mal, da escuridão, da guerra, das trevas e... dos governantes. Da inflação às indemnizações da TAP, fazendo um esforço para deixar uma mensagem de esperança para o futuro.
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No final, cumprimentei-o e dei-lhe os parabéns. "Ui, se tivesse aí algum governante, levavam-me para Custóias", segredou-me ao ouvido. Sorri e prometi-lhe que o visitava, se tal acontecesse. Creio que ainda não se paga para visitar alguém na cadeia. Por estes dias, estas são algumas das interrogações da classe média, ou média-baixa, como lhe queiram chamar, que, segundo um banqueiro, continua com elevados padrões de consumo. Sugere que se deixe de jantar fora à sexta-feira. Eu vou mais longe, sugiro que se deixe de jantar e se fique apenas por uma sopinha, ao almoço. Para engatar o tema da bola nesta crónica, acrescento outra ideia: deixem de ir aos estádios, deixem de pagar cotas, bilhetes, e viagens para assistir aos jogos do clube do coração. Mas depois lembrei-me do que disse o senhor padre. "Uma vida sem sabor, é uma vida sem sentido."A verdade é que há quem não tenha nada para comer em casa, mas acompanhe o clube para todo o lado. Merecem o meu respeito.
Chega de chorinhas, o Ronaldo marcou quatro golos! É na Arábia, dizem os "haters" de CR7. Pois, mesmo numa futebolada de amigos, gostava de saber quantos é que já fizeram um "póquer". Alguns dos detratores do melhor jogador português nunca deram um pontapé na bola, nem sequer sabem quantos gomos tem aquele pedaço de couro, mas de futebol toda a gente acha que sabe tudo quando não sabe coisa nenhuma.
Há clássico no domingo. A equação é simples, tanto Sporting como F. C. Porto estão obrigados a ganhar. O empate não agrada a ninguém. Fica a "tip" do fim de semana.
*Editor-adjunto