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Não há muitos jornais no mundo que continuem a revelar, mais de um século depois, pertinência informativa e utilidade social. Ora, o JN tem sabido resistir às transformações da sociedade e dos media, em boa medida porque dá voz à comunidade onde se insere. O seu jornalismo de proximidade, profundamente interclassista, é uma garantia de liberdade e pluralidade informativas.
Parabéns, JN!