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Contribuir para clarificar quem nos dá a atenção da sua leitura é, mais do que uma questão de princípio, um compromisso que devemos honrar. E daí que o momento exija que se diferencie entre aquilo que está na disponibilidade da Liga Portugal poder fazer e aquilo que, não se encontrando na sua disponibilidade, tudo tem feito para inverter ou alterar.
Não está na disponibilidade da Liga Portugal rever o enquadramento fiscal em sede de IVA, sendo, no entanto, a Liga Portugal quem mais se tem batido pela diminuição da taxa para os bilhetes de espetáculos desportivos, assim como por um regime de benefícios fiscais que garanta ao Futebol Profissional um tratamento igual a outros setores de atividade, em nome da livre concorrência e, essencialmente, em defesa da justiça e da equidade.
Não está, ainda, na disponibilidade da Liga Portugal a comercialização dos direitos de transmissão televisiva dos jogos de futebol da I e II Ligas. Porém, e até que a comercialização centralizada seja uma realidade, a Liga Portugal, envolvendo as sociedades desportivas, criou já a Liga Centralização e, liderando pelo exemplo, assegurou a transmissão da última final four da Allianz Cup para 157 países em todo o Mundo.
Por outro lado, está já na disponibilidade da Liga Portugal prover uma Comissão de Instrutores que contribua para uma justiça desportiva mais célere e capaz. Afirmar, sem tibiezas, uma luta contra a violência, investindo fortemente numa cultura de hospitalidade e respeito mútuo entre os adeptos. Associar-se a grandes marcas. Colocar o adepto no centro das decisões. Tudo já com ações concretas e resultados visíveis.
Só assim se confere consistência aos recordes de assistências registados, em vários estádios, na 1.ª jornada das competições profissionais. Ligas pujantes, apaixonantes, que partindo da notoriedade e tenacidade das sociedades desportivas, persistem em contrariar os que fazem do pessimismo o seu modo de vida.
Na Liga Portugal não se vira a cara à luta: aqui fazemos!