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A European Leagues (Associação de Ligas Europeias que engloba mais de mil clubes em 34 países europeus) aprovou, esta sexta-feira, em reunião extraordinária do Board of Directors, um novo modelo de governação, concretizando-se um dos principais objetivos definidos pelo seu presidente, Pedro Proença, que em pouco tempo dá assim início a uma nova era na organização.
Esta decisão, que implica uma alteração estatutária e terá de ser agora ratificada em assembleia geral da EL, a realizar brevemente em Londres, surge em boa hora, considerando os desafios e as ameaças internacionais que se colocam ao futebol europeu (caso da Superliga), desde sempre assente em princípios basilares como o mérito desportivo, a solidariedade e a igualdade de oportunidades.
Note-se que todos os progressos alcançados na European Leagues terão, inevitavelmente, um impacto positivo nas ligas nacionais e, consequentemente, no futebol profissional português. Duas realidades intimamente ligadas pela sólida liderança de Pedro Proença.
Num momento tão crucial é, pois, fundamental a união dos principais stakeholders, com a UEFA, a European Club Association e a European Leagues unidas desde a primeira hora (juntamente com outros parceiros como a FIFPro), como aliás se viu recentemente na cimeira de presidentes do futebol profissional português, em Coimbra, que juntou os líderes destes três organismos, respetivamente Aleksander Ceferin, Nasser Al-Khelaifi e o anfitrião Pedro Proença.
É neste cenário decisivo para o futuro do futebol que se afigura determinante uma crescente capacidade de intervenção e influência da European Leagues, com o novo modelo de governação a cotar-se como umas das peças-chave para a estabilidade e robustez interna de uma organização que, em pouco tempo, tem vindo a ganhar peso e espaço.
Aguarda-se, agora, que esta sua nova dinâmica possa ajudar a dar resposta a um conjunto de desafios absolutamente estruturantes para a sustentabilidade e valorização das Ligas Europeias.