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A recente eleição de Pedro Proença para o cargo de presidente da Associação de Ligas Europeias (European Leagues) é, inegavelmente, um motivo de orgulho para o desporto nacional mas, essencialmente, e como tão bem realça o próprio, uma honra para a Liga Portugal e para todos os que compõem o universo do futebol profissional.
Ao mesmo tempo que faz emergir as capacidades de liderança e gestão do atual presidente da Liga Portugal, esta eleição materializa, sobretudo, o reconhecimento do prestígio internacional de que goza hoje a Liga Portugal e o conjunto das sociedades desportivas que a integram.
Ao aceitar o convite, colocando como condição inegociável a compatibilidade dos dois cargos e assumindo sempre como prioridade a Liga Portugal e os desafios do futebol profissional, Pedro Proença tem pela frente um conjunto de desafios absolutamente estruturantes para a sustentabilidade e crescimento das Ligas Europeias, independentemente das especificidades de cada uma delas.
Desde logo, é fundamental voltar a unir as diferentes sensibilidades no seio da European Leagues. O restabelecimento dessa ligação, assim como a revisão dos estatutos, é essencial para o esforço coletivo em torno de eixos como a defesa dos modelos competitivos e modelos comerciais das ligas nacionais, a calendarização, a nova distribuição de receitas das provas da UEFA a partir de 2024 e até 2027, o reforço da ligação com os diferentes “stakeholders” e ainda a necessidade de uma presença e voz cada vez mais efetivas em Bruxelas, junto da União Europeia.
A dimensão dos desafios e dos objetivos valoriza, ainda mais, a escolha de Pedro Proença para liderar este processo nas várias frentes, com o mesmo rigor, a mesma transparência e a mesma determinação com que reorganizou e elevou a Liga Portugal e o futebol profissional, juntamente com os clubes. A eleição para presidente da European Leagues é, precisamente, o justo reconhecimento internacional desse trabalho de excelência e de afirmação do futebol português em termos internacionais.