Relatório mostra crescimento da sustentabilidade no têxtil
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O mais recente Relatório de Sustentabilidade do Setor Têxtil e do Vestuário Português, uma iniciativa desenvolvida no âmbito do be@t - bioeconomy at textiles (https://bioeconomy-at-textiles.com/), evidencia um crescimento do número de empresas à nova forma de estar no mercado e de corresponder às exigências da sociedade.
Segundo os dados revelados, verificou-se um aumento de 34% face ao relatório anterior no número de empresas que reportaram informação sobre temas ambientais, sociais e de governança. Totalizam agora 103, o que constitui uma amostra relevante pois integra de forma representativa empresas que empregam mais de 15 mil trabalhadores e abrangem os diferentes subsetores da cadeia de valor do Setor Têxtil e de Vestuário (STV).
A par do aumento simultâneo da adesão das empresas e do consequente reporte dos indicadores, o Relatório - estruturado sob liderança do CITEVE - assenta também numa melhoria da qualidade da informação fornecida. Traduz-se, por isso, num retrato muito fiável do STV neste domínio e assume-se como importante ferramenta de trabalho para acelerar o desenvolvimento sustentável das empresas portuguesas do setor e a implementação de novas estratégias ESG (environmental, social, governance/ambientais, sociais e de governação corporativa).
Entretanto, e com o objetivo de ser não apenas do interesse do setor globalmente mas também de cada empresa, o be@t criou uma plataforma digital de business intelligence a que chamou “be@t_Sustentabilidade”. Aí disponibiliza um quadro estruturado para possibilitar a comparação direta dos KPIs de uma dada empresa com os respetivos valores médios do setor e seu subsetor. Dessa forma, cada empresa contribui com os seus índices de sustentabilidade para reporte do setor e, ao mesmo tempo, beneficia da análise comparativa quanto à sua própria posição relativa. Ou seja, o be@t oferece mais um verdadeiro sistema de benchmarking para a tomada de decisões pelas empresas sobre a definição e implementação de ações de melhoria.
Por tudo isto, são de esperar melhorias nas empresas e nos índices do setor no ano que agora inicia, sendo portanto realista fazer votos para um 2025 muito sustentável!