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Conhecido o novo Presidente da Liga Portugal, Reinaldo Teixeira, a quem desejo os maiores êxitos no cargo, é altura de convergir em torno de soluções coletivas e concentrar esforços em prol de uma indústria que, como nos mostra o Anuário do Futebol Profissional Português 2023-24, atingiu os mil milhões de receita e tem uma importância estratégica crescente na Economia nacional, para lá da inequívoca dimensão social e cultural.
Os desafios para o Futebol Profissional estão há muito identificados e cumprir essa agenda só será possível com união. Um desígnio que exige aos Clubes compromisso fora do campo e rivalidade saudável dentro dos 90 minutos. É preciso saber unir.
Um novo enquadramento, de total colaboração institucional entre Federação Portuguesa de Futebol e Liga Portugal, abre uma janela de oportunidade que não pode ser desperdiçada, atendendo às matérias de urgente resolução para o Futebol português: falo da centralização dos direitos audiovisuais, da reformulação dos quadros competitivos, dos seguros, da redução dos custos de contexto, nomeadamente em matéria de carga fiscal, do IVA na bilhética, do apoio às infraestruturas do Futebol Profissional e da chave de distribuição do valor das apostas desportivas.
Todos estes dossiês, com impacto direto na competitividade e sustentabilidade do Desporto, convocam a máxima cooperação das diferentes instituições e agentes que regem ou fazem parte desta atividade, para mais na antecâmera da eleição de um novo Governo, o qual, juntamente com Federação e Liga, formará um triângulo decisivo no rumo desta indústria.
O sucesso e futuro do Futebol Português está nas mãos da visão e da ambição, mas também da capacidade de agregação. As possibilidades de êxito serão tanto maiores quanto mais elevado for o compromisso entre todos os ‘players’ e ‘stakeholders’ na defesa dos interesses nacionais. É preciso unir e saber unir!