Infelizmente, não sou... mas se fosse Cristiano Ronaldo também ia para a Arábia Saudita. Foi a decisão certa. Foi para onde o querem, onde lhe pagam rios de dinheiro, e para onde irá alimentar o prazer pelo jogo, com a família ao lado.
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Os profetas da desgraça, sempre com aquela invejazinha, apontam o dedo a CR7, defendendo que deveria escolher outro campeonato para terminar a carreira, que está acabado, mais isto e aquilo. Ponto final? Acabado? Vejo tudo menos isso e arrisco a dizer que a liga saudita não será a última de Ronaldo. Vão dizer agora que o jogo das estrelas, que permitiu o duelo Ronaldo vs Messi, não foi mais que um show e que não conta para o totobola. Que foi apenas uma promoção para a Arábia Saudita se candidatar ao Mundial 2030, mas é preciso ver além da data de validade. A começar pelos direitos de transmissão televisiva, que a Sport TV já adquiriu. A liga saudita é agora a liga Cristiano Ronaldo e todo o Mundo, para o bem e para o mal, terá de se habituar a pronunciar o nome de clubes como o Al Nassr, o Al Hilal, o Al Ittihad, o Al Shabab, o Al Taawon e os Al"s todos do campeonato. Habituem-se, parafraseando, lamentavelmente, António Costa. E Roberto Martínez, novo treinador das quinas, não irá abdicar, certamente, do capitão da seleção. É a minha aposta, em março veremos.
Chega de "Ronaldices", pois esse está bem melhor que os compatriotas, que todos os dias são inundados de notícias sobre a inflação, aumentos das rendas e telecomunicações, dos salários muito abaixo da média europeia e por aí fora. Deixou-se de comprar fiambre de peru e come-se fiambre da pá. Pelo menos, para já.
Para distrair, há sempre a novela Shakira/Piqué, que se têm entretido a lavar roupa suja, metendo a sogra/mãe ao barulho. Para chatear a senhora, a cantora traída colocou a famosa música em loop e uma bruxa à varanda. Está bom de ver que nunca é grande ideia viver no mesmo condomínio dos sogros. Fica a dica.
*Editor-adjunto