Sustentabilidade têxtil tem rede de embaixadores
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Cerca de três dezenas de personalidades nacionais e estrangeiras decidiram ser “embaixadores be@t” e assumir a imagem deste ambicioso projeto português de bioeconomia no setor do têxtil e do vestuário.
Muitas delas são caras (e vozes) reconhecidas de áreas tão diversas como a música, a história, a culinária, a indústria, a sociologia, a moda, a comunicação ou a academia. Não precisaram de formação específica para as funções de “embaixador” e bastou-lhes serem cidadãos atentos e ativos para tomarem consciência da importância de encontrar matérias-primas de origem renovável (alternativas às de origem fóssil), desenvolver soluções para reciclagem de artigos têxteis ou promover a reutilização de vestuário e produtos têxteis sem comprometer padrões estéticos ou de conforto.
Essas são prioridades do be@t, pois é de sustentabilidade que se ocupa este projeto coordenado pelo CITEVE (Centro Tecnológico Têxtil e Vestuário) - sustentabilidade do planeta e também sustentabilidade daquele importante setor económico nacional.
Daí que o consórcio de mais de 50 entidades (empresas, universidades, centros de investigação e outras) tenha lançado esta rede de embaixadores respeitados em diferentes áreas, com o objetivo de amplificar a mensagem e a visibilidade do be@t. Cofinanciado pelo Plano de Recuperação e Resiliência e pelos fundos europeus Next Generation EU, o projeto pretende chegar assim aos mais diversos públicos também através de personalidades com interessantes círculos de influência, ao mesmo tempo que potencia a captação de ideias inovadoras para ajudar a contagiar a sociedade.
Mas, se o desafio foi aceite por alguns nomes sonantes (como se pode avaliar no site https://bioeconomy-at-textiles.com/), ser “embaixador be@t” é uma missão que está ao alcance de todos, porque todos utilizamos o têxtil e todos vivemos no mesmo planeta. Cabe a cada um informar-se e perceber de que forma pode, com a mudança de hábitos, melhorar a sua própria vida e a de todos. Juntos, podemos e temos de marcar um novo ritmo, que confira mais sustentabilidade ao setor e ao ambiente.