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Um mês apenas após começar oficialmente a época (e dois depois de terminar a anterior), o Benfica já fez oito jogos oficiais, concedeu um empate e venceu sete, marcou uma dúzia de golos e sofreu apenas um a jogar com dez. E terminou, assim, a primeira fase da época, que foi também de pré-época, com todos os objetivos cumpridos, um troféu conquistado, uma qualificação para a Champions garantida e a liderança da Liga partilhada à distância de uma só vitória no acerto do campeonato.
Foi, pois, um mês bem passado e com uma semana a rematar onde, primeiro, com o Fenerbahçe, fez uma primeira parte de grande nível em que podia ter resolvido a eliminatória não fora uma arbitragem desastrosa, e uma segunda parte onde não só soube resistir à reação do adversário como, mostrando competência e classe, justificou uma vantagem mais clara.
Conquistada a tão esperada qualificação para a Liga dos Campeões, onde, diga-se, manteve a malapata nos sorteios que presenteou os adeptos com grandes, mas também difíceis, jogos, no regresso à Liga e na sempre difícil "ressaca" europeia, encontrou um adversário aguerrido, com jovens irreverentes e talentosos, e foi o talento à esquerda e depois à direita, que desbloqueou um jogo que o cansaço e uma arbitragem complicativa (12 faltas, 6 amarelos?!) dificultou ao máximo e onde Samu provou, mais uma vez, que na baliza há dois "titulares".
Que a merecida pausa de quinze dias, que não será para muitos, sirva para ganhar fôlego, pois já todos percebemos que esta Liga terá muitos e variados obstáculos e só uma equipa capaz de jogar, mas também de sofrer, será capaz de a ganhar...