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A recente eleição de Pedro Proença para o cargo de presidente da Associação de Ligas Europeias (European Leagues) está umbilicalmente ligada à união que as sociedades desportivas têm vindo a evidenciar e consolidar em nome da elevação e crescimento do futebol profissional em Portugal.
Não deixa de ser motivo de orgulho que a proposta para o prestigiante cargo internacional tenha partido, em primeira instância, do Board of Directors da European Leagues e, em concreto, de uma das denominadas Big-5, a Serie A italiana.
A posterior ratificação da nomeação, por unanimidade, em Assembleia Geral do organismo que hoje engloba mais de mil clubes em 34 países europeus, não é, no entanto, obra do acaso. É, sobretudo, o reflexo de uma liderança que tem almejado agregar os clubes portugueses em torno de objetivos comuns, que tem permitido a definição e execução de planos estratégicos absolutamente definidores para o futuro da indústria e é, na sua essência, um exemplo de como, através da união, é possível atingir um patamar de prestígio e credibilidade que permite, hoje, à Liga Portugal e às suas sociedades desportivas, serem olhadas pelas principais instâncias internacionais como uma solução ativa na construção do futuro do futebol.
A dimensão internacional dos desafios e dos objetivos valoriza, ainda mais, a escolha de Pedro Proença para liderar este processo nas várias frentes, com o mesmo rigor, a mesma transparência e a mesma determinação com que reorganizou e elevou a Liga Portugal e o Futebol Profissional, juntamente com os Clubes. A eleição para presidente da European Leagues é, precisamente, o justo reconhecimento internacional desse trabalho de excelência e de afirmação do futebol português em termos internacionais.
Os tempos pedem, mais do que nunca, a união de todas as Ligas. E a Liga Portugal assumirá, agora, um papel de liderança na discussão sobre o futuro do Futebol, emergindo, como figura consensual, a nível nacional e internacional, a do atual presidente de todas as ligas.