<p>Dois milhões de euros, mais uns trocados, esperam pelo felizardo que acertou em cheio na chave do totoloto da última semana. A aposta foi registada em Santiago de Cassurrães, numa agência que deu ainda um segundo e um terceiro prémios a gente da terra.</p>
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Desde domingo, dia em que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa telefonou a saber se o vencedor do 1º prémio do Tototolo já tinha dado sinais de vida na agência, tem sido um corre-corre para o café Progresso, em Santiago de Cassurrães, Mangualde. Só o feliz apostador ainda não apareceu. O mistério adensa-se. Será por desconhecimento que a pessoa que acertou em cheio nos números sorteados (5, 7, 24, 26, 33, 38 + 8) e ganhou 2.183.588,48 euros não reclama o que é seu? Ou estamos perante pura estratégia de um novo milionário que não se quer dar a conhecer como tal?
"Não sei o que dizer. Estou mais inclinada para alguém de fora que veio aqui de passagem, registou o tototolo e ainda nem deu conta que ganhou o primeiro prémio", diz intrigada Elvira Lopes que explora com o marido, Alberto Martins Lopes, o café Progresso onde funciona a agência da Santa Casa da Misericórdia.
Embora desconheça ainda quem é o novo milionário, a empresária lembra-se que a chave certeira foi registada fez ontem oito dias. "Pode ter sido alguém que veio aqui ao talho ou à farmácia. Ou até algum fornecedor destes estabelecimentos. Santiago de Cassurrães tens 10 aldeias e passa por aqui muita gente.
Curiosamente, na mesma semana, o café Progresso "deu" mais dois prémios: o 3º do Loto 1 (711,44 euros) e o 2º do Loto 2 (15.670,68 euros). "Estes prémios já têm dono conhecido: o meu irmão", rejubilou Elvira Lopes. O apostador é Mário Gomes Cabral, de 46 anos, serralheiro de profissão.