Enquanto espera pela legalização de apostas em corridas a galope para dinamizar o hipódromo de Abadim, o município de Cabeceiras de Basto organiza, este fim-de-semana, a primeira Feira do Cavalo. Há concursos e diversas demonstrações.
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O município de Cabeceiras de Basto aguarda pela legalização das apostas em corridas de cavalo a galope para dinamizar o hipódromo de Abadim, que diz ser "o melhor do país". "Não queremos ficar circunscritos ao centro hípico que aqui construímos, mas alargar ao hipódromo as actividades em torno do cavalo, com concursos hípicos, corridas de trote e de galope, neste caso com apostas", adiantou Joaquim Barreto. O autarca falava a propósito da 1.ª Feira do Cavalo que decorre, amanhã e domingo, no Centro Hípico.
Joaquim Barreto frisou que o Centro Hípico, lançado em 2006, inclui valências de formação equestre, equitação, hipoterapia para crianças com deficiência, alojamento e ainda um hotel para cavalos. "Decidimos fazer uma feira em torno do cavalo conscientes de que há, na região, uma ligação forte ao animal, quer seja o garrano quer o asinino", disse.
O autarca lembrou que os cavalos e os burros "eram usados pelas populações, em tempos em que não havia estradas, nomeadamente pelos padres, médicos e agricultores para se deslocarem de aldeia em aldeia, para trabalhos agrícolas e nas próprias romarias".
A Feira do Cavalo, organizada pela empresa municipal, Emunibasto, engloba um concurso de atrelagem, demonstração de corridas de cavalo a trote e a galope, concurso de modelo e andamentos (cavalos de raça lusitana) e ainda uma gincana de jumentos.