Tradição de São Bartolomeu juntou milhares na freguesia de Mar.
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Um, dois, três foi a conta que São Bartolomeu do Mar fez. Três voltas à igreja, três passagens por baixo do andor com o santo – com uma galinha ou “pito” preto, como se diz na região, debaixo do braço – e três mergulhos no mar, no “banho santo”. Este é o ritual que se repete há quase 500 anos, na maioria por crianças, e que, esta quinta-feira, voltou a acontecer nesta pequena freguesia de Mar, em Esposende.
A romaria ao São Bartolomeu do Mar começa de manhã bem cedo. As bermas da Estrada Nacional 13 enchem-se de carros e de autocarros que trazem romeiros vindos de todo o lado. Uns fazem a estreia na festa. Outros são repetentes de longa data, como é o caso de Filomena Barbosa, de 75 anos, residente em Barcelos. “A minha mãe trouxe-me a este banho santo. Ela dizia que tínhamos de fazer esta romaria para não termos problemas de saúde. Depois, eu trouxe a minha filha e, agora, é a vez dos meus netos”, revelou ao JN.