Pedro Duarte garante que vai dar prioridade à segurança e admite “medidas mais musculadas, sempre que necessário”. A garantia foi deixada, esta quarta-feira, durante a assinatura do acordo de coligação entre PSD, CDS-PP, IL e “Independentes do Porto”.
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“A nossa prioridade é a segurança, porque precisamos de liberdade e tranquilidade para construirmos uma cidade onde os portuenses sintam qualidade de vida. A segurança é a base do bem-estar, e não podemos ter medo de impor políticas mais musculadas, sempre que necessário”, afirmou Pedro Duarte, ao inaugurar a sua sede de candidatura, nos Aliados, e depois de ter assinado o acordo de coligação entre PSD, CDS-PP, IL e “Independentes pelo Porto”.
Aliás, um acordo em que, além da segurança, é dada prioridade a outros sete temas: trânsito, mobilidade, habitação, saúde, emprego, economia e cultura. “Este projeto possui uma intrínseca vocação de inovação e futuro”, lê-se no acordo político para a cidade do Porto, embora se deixe claro: “Assenta também no respeito e na admiração pelo trabalho empreendido ao longo dos últimos mandatos autárquicos, que muito contribuíram para elevar o Porto para um lugar de excelência”.
“Este acordo visa estabelecer as bases para uma Câmara que assuma um papel de liderança também a nível regional, fortalecendo o Porto”, lê-se ainda, vincando-se que a coligação vai “promover uma governação baseada nos valores humanistas, na defesa das liberdades individuais e na garantia de igualdade de oportunidades”.
O documento não estabelece, contudo, qualquer critério na distribuição de lugares nas listas que a coligação vai apresentar à Câmara do Porto, Assembleia Municipal e assembleias de freguesias, onde a coligação vai apostar em vários independentes, tais como o jornalista Pedro Teichgräber (Lordelo do Ouro e Massarelos) e o presidente Conselho Nacional de Juventude João Pedro Vieira (Centro Histórico), além de militantes sociais-democratas como Miguel Seabra (Paranhos).
“Isto é muito mais do que uma coligação, é uma parceria com a cidade, que agrega três partidos democráticos, mas que vai muito para além disso: temos connosco mais de sete centenas de portuenses sem filiação partidária, mas que se juntam a esta candidatura por acreditarem ser o melhor para o Porto”, sublinhou Pedro Duarte.