As obras de alargamento do troço da A4, entre Águas Santas (Maia) e Ermesinde (Valongo), não vão resolver o "problema" de quem sai para Ermesinde, afirmou o presidente da Câmara de Valongo.
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José Manuel Ribeiro respondia, nesta quinta-feira, a questões dos vereadores do PSD sobre o "calvário" e os prejuízos à população causados pela empreitada, que soma atrasos sucessivos.
"É um calvário, é um processo antigo. E agora há mesmo um conflito, uma questão contratual, e a obra está parada", referiu o presidente da Câmara, dizendo que a sua posição ficou clara logo no lançamento da empreitada.
"Aquela obra não acaba com o gargalo. Neste momento existe uma pressão grande e isto só lá vai com a pressão dos vários municípios", defendeu, frisando que a questão só se resolve com outra saída naquele nó.
Essa pressão é para que "haja abertura para fazer as ligações à saída de Baguim do Monte[Gondomar] e uma solução para Águas Santas". "Será necessário investimento. Se não se fizer isso, vai continuar aquele gargalo. Há um alargamento, mas a partir da portagem de Ermesinde é igual e o problema vai persistir", já que se trata do único acesso à autoestrada para três concelhos, sendo utilizado pelas populações da Maia, de Gondomar e de Valongo.