Um aluimento de terras junto à obra de um parque público de estacionamento subterrâneo, no Porto, está a impedir quase 100 moradores de guardarem o carro na garagem do prédio.
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O aluimento aconteceu na manhã de domingo. E os moradores, da Praça da Revista O Tripeiro, junto ao Edifício Aviz, desconhecem quando o problema será resolvido e falam do "transtorno" de não conseguirem "nem entrar ou sair da garagem". Nesta situação estão os moradores que vivem "num prédio com 90 apartamentos".
"É um grande transtorno e os carros que se conseguiram retirar da garagem agora têm que estacionar ao ar livre, numa zona em que há assaltos com frequência", contou ao JN Pedro Lima.
De acordo com o morador, o aluimento aconteceu este domingo de manhã, por volta das 9 horas, tendo "a Proteção Civil ainda autorizado os moradores a retirarem os carros que havia na garagem e, logo depois, vedaram o local".
Ainda segundo o morador, "a cratera tem a profundidade de um carro e de domingo para segunda aumentou a dimensão".
Contactada a Câmara do Porto, fonte do Município referiu esta segunda-feira ao JN que "esta obra se enquadra no âmbito do contrato de concessão do parque público de estacionamento subterrâneo do Aviz", confirmando que o aluimento decorreu "no domingo de manhã", tendo estado no local" o Regimento dos Sapadores do Porto e a Proteção Civil, que vedou o acesso à garagem".
"O aluimento ou deslizamento proporcionou-se para dentro da área de escavação, relativa a uma obra de construção de um parque de estacionamento com três níveis abaixo da cota do arruamento", não tendo havido "qualquer dano para além do pavimento da rampa de acesso", salientou a mesma fonte, que ainda fez saber que "por razões de segurança e como medida imediata de mitigação de risco foi interdito o acesso ao parqueamento do prédio vizinho, uma vez que o aluimento afetou a rampa de acesso ao mesmo e havia probabilidade de novo deslizamento".
Ainda de acordo com a Autarquia, "neste momento estão a proceder às reparações necessárias para garantir o acesso à garagem o mais rapidamente possível", esperamos que "no final desta terça-feira a situação esteja regularizada, estando esta sempre dependente das condições climatéricas".