Um grupo de cidadãos, entre os quais a irmã e apoiantes do presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, vão formalizar, esta quarta-feira, o movimento “Independentes do Porto”, que tem 700 subscritores e vai apoiar a candidatura de Pedro Duarte. Os independentes juntam-se, assim, a uma plataforma com PSD e CDS-PP.
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O primeiro subscritor do movimento cívico “Independentes do Porto” é o diretor da campanha de Pedro Duarte, fundador e ex-presidente do “Porto, o Nosso Movimento”. Recorde-se que Francisco Ramos é considerado um dos principais obreiros das candidaturas de Rui Moreira à Câmara do Porto.
Entre os 700 signatários consta ainda Vasco Ribeiro, ex-chefe de gabinete de Rui Moreira, e a irmã do autarca portuense, Bárbara Moreira, além da vereadora Catarina Araújo e de um diretor da associação “Porto, o Nosso Movimento”, José Serôdio.
Mas os “Independentes do Porto” não querem ficar por aqui. Na carta de subscrição do movimento cívico, é feito “um apelo” à adesão dos independentes que constituem outro movimento cívico de referência, o "Porto, o Nosso Movimento”. “Juntos vamos continuar a direcionar a cidade ao futuro que ela merece!”, exortam.
Apresentando-se como “uma plataforma cívica”, o movimento diz querer ser “livre de amarras”. “Não tendo, nem querendo ter qualquer vínculo partidário, pretendemos, contudo, ter uma voz ativa no presente e no futuro da cidade”, refere a porta-voz do movimento, a médica ortopedista Marta Massada.
Para tal, o grupo de cidadãos “propõe-se a ser um fórum de participação cívica e de intervenção na discussão dos assuntos estruturantes do Porto, promovendo soluções inovadoras e agregadoras para os problemas que afetam as gentes do Porto”.
“Não podemos ficar indiferentes aos desafios que enfrentamos, como a crescente insegurança, as debilidades na mobilidade e a imigração incontrolada”, lê-se na carta de subscrição, considerando-se que são precisas “respostas novas, de soluções pensadas com o coração e com a razão”.
“Vemos na candidatura do Dr. Pedro Duarte a liderança, a competência e a coragem necessárias para concretizar este projeto”, justifica Marta Massada, acrescentando-se na carta de subscrição do movimento que “a cidade precisa de líderes que conheçam a sua alma e saibam cuidar do seu futuro”.