Em resposta à autarca de Mirandela, que ficou indignada por ter sido divulgada a apreensão de 12,5 toneladas de produtos cárneos numa indústria de enchidos no município, a ASAE divulgou que essas ações "foram distintas e autónomas, dirigidas a dois operadores económicos ilegais, combatendo-se igualmente a economia paralela".
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Para a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, as ações em causa, nos dias 4 e 20 de fevereiro, "enquadram-se na atividade regular da ASAE que executa no quadro das suas atribuições".
Recorde-se que Júlia Rodrigues pediu ontem a demissão do inspetor-geral da ASAE, por considerar que a fiscalização aconteceu a uma semana da feira da alheira e põe em causa o setor.
Segundo a ASAE, as ações permitiram retirar do circuito comercial "géneros alimentícios impróprios", foram suspensos dois estabelecimentos ilegais e protegidos os "direitos de produtos de qualidade", além de garantida "a leal concorrência dos operadores económicos, salvaguardando os produtos certificados e a saúde e segurança dos consumidores"