Vítimas, de 77 e 80 anos, residentes em Monte Formoso, não resistiram ao fumo. Américo Petim era tesoureiro da União de Freguesias de Coimbra.
Corpo do artigo
"Cheirava muito a queimado, nos corredores e no elevador, parecia cheiro a queimado de curto-circuito, provavelmente de uma tomada ligada à árvore de Natal." Foi desta forma que uma moradora do prédio de Coimbra, onde ontem de madrugada morreu um casal, descreveu os momentos de pânico vividos no Monte Formoso.
Américo Petim, de 80 anos, foi encontrado na sala, e a mulher, Maria de Lurdes Petim, de 77, na casa de banho. Estavam caídos quando os bombeiros entraram no apartamento do quarto andar. Suspeita-se de que poderão ter falecido por inalação do "muito fumo" que se encontrava no interior da habitação, "uma vez que não havia muito fogo", conta ao JN Paulo Serra, chefe da equipa de intervenção e auxiliar dos Sapadores de Coimbra. O caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária.