Os autarcas galegos e portugueses dos municípios em torno do rio Minho lançaram, esta quarta-feira, um SOS aos governos de Portugal e Espanha, a partir do meio da ponte de Vila Nova de Cerveira, para que reabram as fronteiras.
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Em representação dos 16 municípios do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial do rio Minho (AECT rio Minho), os presidentes de Câmara reivindicaram que sejam reabertas, com posto de controlo fronteiriço, "mais três passagens", das seis existentes sobre o rio Minho. No caso, Cerveira-Tomiño, Monção-Salvaterra e Melgaço-Arbo.
Os autarcas invocam as dificuldades dos trabalhadores transfronteiriços para atravessar a fronteira diariamente, porque dispõem apenas de um ponto de atravessamento, o de Valença-Tui. E também "a asfixia" da economia local, que vive da dinâmica fronteiriça, com a ausência dos portugueses do outro lado e dos espanhóis na margem portuguesa.
"Olhem para nós com a atenção que merecemos", declarou o autarca de Cerveira, Fernando Nogueira, clamando contra o que na AECT rio Minho consideram ser "a injustiça" de reabrirem outras fronteiras do país, em detrimento das que "têm maior dinâmica".