Mirandela vai passar a dispor do primeiro centro tecnológico do azeite no país, uma estrutura considerada de "grande relevância" para a região pelo ministro da Agricultura, António Serrano, que ontem presidiu à assinatura de vários protocolos com associações agrícolas transmontanas.
Corpo do artigo
O organismo já efectuou uma candidatura a fundos comunitários no valor de 800 mil euros e tem como missão principal valorizar e pôr no terreno projectos, nomeadamente os relacionados com o olival super-intensivo. "Não queremos que o centro seja um edifício, mas uma forma de implementar projectos e só depois pensar no edifício", assegurou o presidente da Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes, António Branco.
O Centro Tecnológico integra vários parceiros, nomeadamente associações de agricultores e o Instituto Politécnico de Bragança, que querem criar parcerias que permitam a constituição do centro e principalmente dar vazão às candidaturas aprovadas. Ontem, foi assinada uma nova candidatura no âmbito das redes temáticas de inovação no valor de um milhão de euros. A ideia é juntar as valências de cada um dos parceiros para trabalhar melhor. "Temos um sistema regional com boa capacidade e temos de congregar essas capacidades e avaliar as necessidades do ponto de vista tecnológico", referiu António Branco. O ministro da Agricultura considera que Mirandela é uma região exemplar ao nível da produção de azeite. "É rica nas variedades tradicionais do olival e do azeite, onde se está a fazer um trabalho de excelência na promoção der produto a nível nacional e internacional", afirmou Serrano.
O centro vai divulgar o produto no pais e no estrangeiro, mas também dar apoio aos agricultores ao nível das práticas inovadoras e de fomento da agricultura em torno do olival em Trás-os-Montes.