<p>Câmara de Ponte de Lima chama a si a construção do quartel dos bombeiros após anos de espera e lança obra juntamente com o Centro Municipal de Protecção Civil. Investimento a realizar eleva-se a 1,9 milhões de euros.</p>
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Após anos de incertezas, a garantia chegou pela mão da Câmara Municipal. Os "Voluntários" de Ponte de Lima devem estrear, no próximo ano, o futuro quartel da corporação, equipamento prometido e protocolado com a tutela há perto de sete anos, mas que só agora foi lançado, pela Autarquia local. Tida pela Câmara como "inovadora", a nível distrital, a estrutura a situar em Feitosa, à entrada da vila, compreenderá tanto o futuro quartel como o Centro Municipal de Protecção Civil. O concurso para a construção dos equipamentos está já a decorrer, elevando-se o investimento global a 1,9 milhões de euros.
"Em nossa mão temos dois protocolos, de diferentes governos, que, porém, nunca foram materializados. Nunca houve verba disponível para a construção do quartel", enfatiza o presidente da associação humanitária, António Amorim, dando conta que o documento mais antigo conta já perto de sete anos. Mas a vontade de os "Voluntários" limianos deixarem o espaço que ocupam, em privilegiada localização (no centro da vila), "é bem mais antiga", assegura. Segundo refere, em causa está a "funcionalidade e operacionalidade" do quartel que, há três décadas, serve de casa aos bombeiros limianos.
"Há muito que o quartel deixou de reunir as condições necessárias. Não há espaço para grandes viaturas, não se mostrando, também, o edifício adequado para as exigências actuais", assinala António Amorim, adiantando que a associação não tem, ainda, um destino a dar ao imóvel (datado do século XVII), uma vez operadas as mudanças para as futuras instalações.
Para o autarca limiano, Daniel Campelo, a aposta da Câmara na criação do quartel foi a solução que viria a ser encontrada pelo Município, "após compromissos assumidos com a tutela e que remontam a 2002, mas que ainda não foram cumpridos". Segundo o autarca, a criação das duas estruturas no mesmo espaço (um terreno da Autarquia, com cerca de oito mil metros quadrados) "deveria ser obrigatória, de modo a garantir à população as melhores condições, tanto ao nível da segurança como de bem-estar".