Braga cria centro de acolhimento de migrantes para acabar com “situações indignas”
O centro de acolhimento de migrantes que vai ser criado em Braga deverá abrir no segundo semestre de 2026 e pretende dar “resposta imediata” a casos de emergência social para evitar “situações indignas”, revelou esta segunda-feira o presidente da Câmara.
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Conforme o JN já noticiou, o novo centro será criado a partir da reabilitação da antiga escola primária de Celeirós e terá 16 alojamentos, num investimento de cerca de 1,2 milhões de euros, totalmente financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Segundo o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, o projeto pretende responder de forma “imediata e não permanente” a pessoas que se encontrem em “situação de risco e de emergência”, necessitando de ser alojadas.
“Além do acolhimento, este será também um espaço de capacitação, dando instrumentos para que quem aqui esteja encontre colocação profissional e possa desenvolver a sua carreira”, sublinhou o autarca.
O projeto prevê a reabilitação da antiga escola primária, que será transformada para receber a maior parte dos 16 alojamentos, assim como a construção de dois novos edifícios na parte posterior, que ficarão ligados entre si.
Os quartos serão equipados com casa de banho, banca e fogão, havendo ainda outros espaços destinados a atividades, refeitório e cozinha.
O centro resulta de uma candidatura da empresa municipal de habitação de Braga, a BragaHabit, que foi aprovada pelo Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), no âmbito da Bolsa Nacional de Alojamento Urgente e Temporário.