A Câmara de Braga inaugurou esta terça-feira as obras de requalificação da Escola Básica de Nogueira, após um investimento de cerca de 2,6 milhões de euros realizado com o objetivo de melhorar as condições de um estabelecimento com “elevada procura”.
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“Obviamente que com melhores escolas teremos melhor educação e melhor futuro para estes jovens”, assinalou o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio. Segundo o autarca, a intervenção era “ansiada há muitos anos pela comunidade educativa”, quer pelo “estado de degradação” que a escola atingiu, quer por “registar um grande crescimento” na procura.
O edifício escolar, que acolhe alunos do 1.º ciclo, foi reabilitado e ampliado para sul, área onde se situava o polidesportivo de Nogueira, possuindo agora 12 salas de aula. As salas têm capacidade para 24 alunos, perfazendo uma capacidade total de 288 alunos.
“Não se trata de um ato isolado, mas de uma obra que se enquadra num conjunto de investimentos muito substancial que temos vindo a fazer em diversos equipamentos educativos por todo o concelho, em primeira instância naqueles que eram de responsabilidade original da Câmara Municipal”, detalhou Ricardo Rio.
Em declarações aos jornalistas, o autarca bracarense assegurou que o município vai “continuar este esforço” e que há outras três escolas de 1.º ciclo “em linha para serem reabilitadas”, nomeadamente na Ponte Pedrinha, na Quinta da Veiga e no Bairro Económico. A intervenção em Nogueira contou com um financiamento de fundos comunitários no valor de um milhão de euros, tendo o restante saído dos cofres municipais.
À espera de verbas
No caso das escolas de outros ciclos de ensino, que passaram para a alçada municipal ao abrigo da descentralização de competências, Ricardo Rio disse que a Câmara de Braga espera a disponibilização de financiamento para poder avançar com obras em quatro edifícios escolares: Palmeira, Trigal Santa Maria, Frei Caetano Brandão e conservatório Calouste Gulbenkian.
“Qualquer uma destas quatro escolas nunca teve qualquer projeto elaborado. Foi necessário cumprir todas as etapas, elaborar projetos, receber validação das entidades e agora aguardamos o financiamento. De acordo com as indicações do Governo, há de chegar no final do ano, quando for contratado o empréstimo [ao Banco Europeu de Investimento]”, explicou.
Segundo Ricardo Rio, o caso do conservatório Calouste Gulbenkian está “mais atrasado do ponto de vista da elaboração do projeto”, mas os outros três “já foram finalizados” e “contemplam todas as valências reivindicadas pelas comunidades educativas”. “Esperamos poder avançar com essas empreitadas logo que o financiamento chegue”, concluiu o edil.