O túnel da Avenida da Liberdade, no centro de Braga, que está fechado há quase um ano por causa de obras de requalificação, reabre em julho ao trânsito automóvel.
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A vereadora do pelouro das Obras Públicas do município de Braga, Olga Pereira, adiantou ao JN que a empreitada fica concluída no começo de julho, mas a estrutura só abrirá dez a 15 dias depois, devido aos testes que serão feitos às redes de combate a incêndios e de videovigilância e ao sistema de controlo e contagem de tráfego.
Inicialmente, previa-se que a obra ficasse pronta em maio, mas a Câmara aceitou a prorrogação do prazo por 30 dias para a realização de trabalhos complementares, o que fará subir o custo da empreitada em 150 mil euros, que foi adjudicada por 5,2 milhões de euros.
Os trabalhos complementares visaram “a demolição de conduta de ventilação e reforço de pavimento em laje de betão armado” no troço entre a saída de emergência do Largo de São Francisco e a interseção com o túnel da Avenida Central.
A obra incluiu já a substituição dos revestimentos das paredes laterais e potenciar incrementos de segurança e conforto dos utilizadores do túnel, mediante a instalação ou substituição integrada de um conjunto de infraestruturas.
Com a intervenção, a Câmara pretendeu “não apenas reabilitar, mas modernizar o túnel, através da requalificação da rede de drenagem de águas pluviais, repavimentação das faixas de rodagem, e substituição dos revestimentos das paredes e muros e das infraestruturas elétricas”.
Foram também substituídos os sistemas de ventilação e desenfumagem e os sistemas de segurança e deteção de incêndio e da rede de iluminação pública. Este túnel rodoviário, com uma extensão de 1,15 quilómetros, assegura um dos principais acessos a Braga, desde a Circular Norte (Avenida António Macedo) e o centro da cidade (Avenida da Liberdade), e possui dois outros acessos localizados na Rua Conde de Agrolongo e na Avenida Central.
Inaugurado em 1997 – ao tempo da gestão do socialista Mesquita Machado - e prolongado em 2009, numa extensão de 300 metros, o túnel, segundo a Câmara, “nunca havia sofrido qualquer intervenção de fundo”, tendo apenas sido alvo de “pequenas intervenções de conservação e manutenção”.