O corpo de um homem vai ser exumado, num cemitério de Famalicão, para recolha de amostras de ADN num processo de impugnação de paternidade instaurado em 2019. A diligência vai ser executada por decisão do Tribunal de Família e Menores de Famalicão, entretanto confirmada pela Relação de Guimarães.
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A exumação havia sido pedida por Carlos F., que pretende provar que é filho do falecido e não do pai que o registou à nascença. Na ação, pede que, após a averiguação, se ordene a eliminação do registo na Conservatória do Registo Civil, reconhecendo-se que é filho do falecido.
O pedido foi contestado por três sobrinhos do falecido. Argumentaram que caducou já o prazo para a ação e avançaram que, “ainda que seja declarado seu filho, tal não lhe confira direitos de natureza patrimonial, designadamente, de sucessor e herdeiro”.