O casal que habitava no primeiro piso do edifício afectado pela explosão em Vila Franca da Serra "sentiu-se mal e vai ser assistido no Centro de Saúde de Gouveia", disse o presidente da junta de freguesia.
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O autarca explicou à Lusa, no local, que "o casal ficou afectado devido à explosão" e que por precaução vai com os bombeiros para receber assistência médica, além de que "a senhora é diabética" e os seus pertences ficaram no interior do prédio.
O presidente da Junta de Freguesia de Vila Franca da Serra, António Morais, confirmou que "o prédio está muito danificado devido à explosão" e que a Protecção Civil Municipal "vem hoje ver a situação da casa afectada".
António Morais adiantou que a família de quatro pessoas, um casal com dois filhos, que habitavam nos dois pisos por cima do Café Avenida, "deve ficar alojada em casa de familiares, caso contrário a junta de freguesia vai encontrar um solução".
Na altura da explosão estavam em casa o casal e um dos filhos.
Vários inspectores da Polícia Judiciária (PJ), da directoria da Guarda, estavam no local a recolher indícios para averiguar as causas da explosão, que ocorreu cerca da meia-noite de domingo e provocou seis feridos.
Os inspectores da PJ chegaram ao café Avenida cerca das 09:30, e cerca de uma hora depois encontram-se no interior do rés-do-chão do edifício, situado junto da igreja, no centro da aldeia.
Apopulação da aldeia de Vila Franca da Serra concentrou-se no Largo do Jardim, em frente ao edifício afectado, a acompanhar as movimentações das autoridades.
A explosão terá tido origem numa fuga de gás, de acordo com o comandante dos bombeiros locais, e provocou seis feridos, três dos quais foram internados nos Hospitais Universitários de Coimbra.