Sete ciclistas amadores do Clube Ciclismo de Mirandela, com idades entre os 16 e os 46 anos, arrancaram para a estrada rumo à Volta a França. O desafio é fazer as míticas subidas dos Pirinéus, horas antes da passagem da caravana do "tour".
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Nos últimos anos, têm sido vários os desafios lançados aos associados e simpatizantes do clube de ciclistas, com as aventuras a subirem gradualmente de fasquia e exigência,. Depois de percorrerem diversos caminhos de Santiago de Compostela, desafio de 2017 foi percorrer de bicicleta, em cinco dias, a estrada mais longa da Europa, a mítica Estrada Nacional 2, entre Chaves e Faro.
Em 2018, a aventura passou por percorrer a costa portuguesa em toda a sua extensão, levando os amantes da modalidade a percorrerem perto de mil quilómetros, também em cinco dias. Agora, em 2019, o desafio é acompanhar algumas etapas da maior e mais importante corrida de ciclismo do mundo: a Volta a França.
A paixão pelo ciclismo é o que move estes sete aventureiros. "Nos últimos anos, tiramos alguns dias de férias para estas brincadeiras e como a Volta à França é o esplendor máximo do ciclismo, e por termos um gosto muito especial por esta modalidade, decidimos, este ano, ir ver o Tour e fazer mesmo algumas subidas míticas", refere o presidente do Clube de Ciclismo de Mirandela, César Quitério, que também integra a comitiva.
Ainda com o número de quilómetros a percorrer indefinido, o objetivo é, de quarta até domingo, acompanhar cinco etapas do "tour", no coração dos Pirenéus Franceses. Subidas míticas como o Tourmalet, a 2115 metros de altitude, ou o Col de Peyresourde, a 1569 metros de altitude, e o contra-relógio de Pau serão percorridos por estes sete atletas. "O objetivo é fazer essas subidas, algumas horas antes de eles passarem e depois vamos para um local estratégico para os ver e voltamos a estar no final das etapas em contacto com os ciclistas e com a festa que é o tour", diz.
César Quitério admite que são subidas de enorme dificuldade, mas que estes sete aventureiros dizem estar preparados para enfrentar. "Somos amadores, mas durante o ano andamos juntos com alguma frequência, e nestas subidas a dificuldade está na velocidade que se queira imprimir, naturalmente que vamos fazê-las mais devagar com andamentos mais adequados e certamente que vamos conseguir", acredita.
Os aventureiros são César Quitério, António Santos, Orlando Carvalho, Vítor Guedes, Ricardo Pires, Paulo Veiga e Rúben Guedes, o benjamim desta comitiva, com apenas 16 anos.