Valença inaugura este sábado o primeiro Circuito de Arte Pública, com três murais noutros tantos locais da cidade.
Corpo do artigo
Três artistas, Nuno Alecrim, Rita Ravasco e Daniela Guerreiro, pintaram paredes com temas identitários da memória de cada espaço. Os murais serão inaugurados este sábado às 15 horas.
Um mural evoca um dos símbolos da identidade valenciana, a trapicheira (mulheres que faziam contrabando na fronteira) e a sua luta diária para ganhar o “pão de cada dia” para a família. A obra foi criada no Centro de Interpretação da Ecopista do rio Minho, na Ponte Seca pela artista Daniela Guerreiro.
Num muro da Piscina Municipal são evocadas as antigas escolas e fábrica de chocolate e torrefação de café que existiram no local, num trabalho de Rita Ravasco. E no edifício central do recinto do campo da feira, o artista Nuno Alecrim pintou um “manifesto” pelas questões ambientais, que alerta para "erros cometidos pela humanidade".
A coordenação do primeiro Circuito de Arte Pública Urbana de Valença está a cargo do artista valenciano João Fortuna. A iniciativa é da câmara local e os artistas representam a organização FomE.