A Associação Portuguesa de Empresas de Diversões anunciou que vai promover, em setembro, 11 dias de manifestações em Ponte de Lima contra a alegada "drástica redução" do tempo de funcionamento da animação das Feiras Novas.
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Em comunicado enviado à Lusa, a Associação Portuguesa de Empresas de Diversões (APED) diz que o objetivo destas ações de protesto "é manifestar a indignação dos empresários de diversão pela drástica redução, registada desde 2011, do tempo de duração da animação durante as Feiras Novas".
Segundo a associação, este ano, a Câmara Municipal de Ponte de Lima, "contra a vontade dos empresários e da comissão concelhia das Feiras Novas, só permite a instalação das diversões na semana das festas" quando, defendeu, em 2010, "com o regulamento de atribuição do terrado nas Feiras Novas, atualmente em vigor, era permitido o funcionamento das diversões desde 15 de agosto".
A Lusa tentou a ouvir o presidente da Câmara Municipal, Vítor Mendes, o que não foi possível até ao princípio da tarde.
No comunicado, a APED afirmou já ter dado conhecimento à autarquia que vai promover manifestações de protesto naquele concelho de 2 a 12 de setembro.
Durante este período a associação irá promover todos os dias sessões de esclarecimento no areal junto ao rio Lima (10.00 horas/18.00 horas),no largo de Camões (11.00 horas) e na praça do Município (14.00 horas).
Os protestos incluirão ainda a realização de desfiles, todos os dias úteis após as 19.30 horas, e aos sábados e domingos às 13.00 horas.
Segundo a APED a redução do período de permanência dos divertimentos poderá resultar de "represálias" pelas manifestações que a associação realizou naquele concelho em 2011.
Nesse ano, a APED promoveu oito dias de manifestações naquela vila contra a alegada "falta de transparência" na adjudicação dos espaços para os divertimentos nas Feiras Novas.
Segundo números de 2011, a APED representa 188 empresas.