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Foi encontrado, sem vida, o homem de 41 anos, residente na Guarda, que estava desaparecido desde segunda-feira. O corpo estava no parque de eólicas de Vale de Estrela, na periferia da cidade.
O alerta foi dado por volta das 16 horas deste sábado por um popular que avistou o carro, um Smart de cor branca em que a vítima costumava deslocar-se, e Rui Ferreira já sem vida.
A informação foi confirmada ao JN pelo tenente-coronel Cura Marques da GNR da Guarda. A Polícia Judiciária deslocou-se a local para recolher vestígios e apurar se há indícios de crime. Diligência que, como habitualmente, nestes casos, antecedeu o encaminhamento do corpo para o gabinete médico-legal do hospital da Guarda, onde será autopsiado. Desconhece-se se o exame forense vai realizar-se no domingo ou segunda-feira.
Rui Ferreira saiu de casa no dia 27 de dezembro à tarde e não regressou. GNR e PSP encetaram buscas durante os últimos dias. Primeiro nos locais que costumava frequentar, como foi o caso do parque de eólicas nas traseiras do Instituto Politécnico da Guarda e junto à barragem do Caldeirão, mas sem sucesso.
A operação que começou no concelho da Guarda chegou a ser alargada ao Sabugal, depois de ter sido identificado sinal da antena de telemóvel entre a localidade de Alfarazes e o hipermercado "Intermarché" da Guarda.
Não chegaram a ser mobilizados os cães pisteiros porque, atendendo à doença neuro-degenerativa de que Rui Ferreira era portador e que lhe retirou capacidade de andar pelos próprios meios, as autoridades policiais sempre entenderam que era preciso localizar a viatura, porque onde estivesse o carro, estaria o condutor desaparecido.
E, as piores previsões vieram a confirmar-se no primeiro dia do ano. O homem deixa um filho e a irmã, Carla Nascimento, conhecida comerciante na cidade.