O Enterro da Gata, festa académica dos estudantes da Universidade do Minho (UMinho), está de regresso entre os dias 3 e 10 de maio e, como manda a tradição, volta a aliar a festa às reivindicações por melhores condições, desde logo no campo do alojamento e da ação social.
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“A gata é quem mais ordena” é o tema deste ano, aproveitando igualmente para evocar o cinquentenário da revolução de 25 de abril de 1974. Em termos musicais, Badoxa, Dillaz e Quim Barreiros são alguns dos destaques de uma festa que tem um orçamento de cerca de um milhão de euros.
“Este é um ano histórico em que comemoramos 50 anos de liberdade, de cor e da academia minhota. São também 135 anos de Enterro da Gata”, explicou esta segunda-feira a presidente da Associação Académica da Universidade do Minho, Margarida Isaías, na apresentação do cartaz. A dirigente associativa apontou ao “alojamento que [os estudantes] não encontram” e à “falta de respostas” que permitam, por exemplo, reforçar os apoios de ação social e suprir o facto de a alimentação ser “cada vez mais cara”. “Temos uma gata profundamente desgostosa com sucessivos anos de promessas”, apontou Margarida Isaías.