Face às baixas temperaturas, as equipas da Câmara do Porto que prestam apoio às pessoas em situação de sem-abrigo vão voltar a ser reforçadas com mais elementos a partir de hoje e até sexta-feira.
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Ao longo do ano, o Município tem uma equipa de cinco elementos (dois psicólogos, um psiquiatra, um enfermeiro e um educador de pares) do departamento de Coesão Social, que apura as necessidades destas pessoas. Em situações de baixas de temperatura e frio mais severo, as equipas multidisciplinares integram as operações no terreno para suportar as necessidades que, por sua vez, são maiores.
Por isso, as equipas da Proteção Civil Municipal, do Regimento dos Sapadores Bombeiros juntam-se aos elementos do departamento de Coesão Social da Câmara para distribuir "agasalhos, cobertores, fornecimento de alimentação de conforto e bebidas quentes, assegurando uma monitorização intensiva das pessoas em situação mais vulnerável, face às temperaturas mais baixas que se têm sentido", lê-se em comunicado divulgado pelo Município.
Os técnicos das equipas de rua também vão encaminhar todas as pessoas que tenham intenção em aderir a respostas de acolhimento social, como o Núcleo de Planeamento e Intervenção Sem-Abrigo (NPISA) Porto.
"O NPISA Porto, coordenado pelo Município do Porto, é constituído por uma rede de mais de 60 entidades que atuam na área social e que têm aprovado um Plano de Contingência para as Pessoas em Situação de Sem-Abrigo, no âmbito da Vaga de Frio 2023, que será ativado pelo Comandante Operacional Municipal da Proteção Civil sempre que as temperaturas mínimas se situem abaixo dos 3ºC, durante três dias consecutivos".
O Município acrescenta que vai continuar a acompanhar a evolução das temperaturas previstas para os próximos dias e ajustar as medidas sempre que necessário.
Em janeiro, a Câmara entregou 160 cobertores para o Centro de Apoio ao Sem Abrigo (CASA) distribuir por pessoas que dormiam na rua.
Quanto à alimentação a Autarquia recorda o funcionamento dos restaurantes solidários do Centro de Acolhimento Temporário Joaquim Urbano, da Baixa e da Batalha, onde são asseguradas mais de 550 refeições diárias, com o apoio dos voluntários do CASA.