Os 59 escuteiros espanhóis afectados, na quinta-feira, por uma intoxicação alimentar num acampamento na praia do Palheirão, estão bem de saúde e regressam a Espanha no fim-de-semana, disse fonte da protecção civil municipal.
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"Está tudo bem, não houve mais nenhum caso clínico, a situação retomou a normalidade", disse Hugo Oliveira, comandante operacional municipal da Protecção Civil de Cantanhede.
Frisou que os três grupos de 160 escuteiros - oriundos de Toledo, Salamanca e Badajoz - vão regressar a casa no fim-de-semana, um grupo no sábado e dois no domingo.
Os escuteiros, com idades entre os 6 e os 21 anos, estão alojados no pavilhão desportivo de uma escola da povoação da Tocha, depois do acampamento do parque escutista ter sido encerrado pelas autoridades, na sequência dos casos de intoxicação alimentar.
"Estão bem dispostos, hoje o ambiente já estava normal, já fizeram jogos e actividades", indicou Hugo Oliveira.
Os jovens, que receberam a visita do cônsul e embaixador de Espanha, "já recomeçaram a confeccionar refeições" no local, embora a autarquia de Cantanhede esteja a "complementar" as refeições com a disponibilização de alguns produtos alimentares.
Já a delegada de Saúde Rosa Monteiro afirmou que todas as crianças e jovens transportados a hospitais de Aveiro, Coimbra e Figueira da Foz com sintomas de intoxicação alimentar tiveram alta."Está tudo calmo e sereno, estão óptimos", sustentou Rosa Monteiro.
A delegada de saúde do Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego (ACES III) revelou que os monitores do grupo de escuteiros pretendiam regressar ao parque escutista durante o fim-de-semana, mas o pedido foi recusado. "Com estas altas temperaturas e as crianças algo debilitadas não autorizámos", disse.
Adiantou ainda que os resultados das análises laboratoriais tendentes a identificar as causas da intoxicação alimentar deverão ser conhecidos na próxima semana.