A situação na Ribeira Brava está calma, mas por uma questão preventiva foi feita uma evacuação na Murteira, de 30 a 40 residentes, devido ao risco de derrocadas. Também na Ponta do Sol, a zona mais baixa foi evacuada por precaução.
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"A situação na Ribeira Brava, dentro da anormalidade que foi a catástrofe aqui, está calma. A única situação que aconteceu foi no sítio da Murteira, onde temos uma zona de deslizamento de terras e pedimos às pessoas que vivem nessa zona para abandonarem as suas casas", esclareceu à Agência Lusa o presidente da câmara local, Ismael Fernandes.
A medida, adiantou, foi tomada a título preventivo para que se o deslizamento de terras numa zona superior ocorresse as pessoas ficassem em segurança.
Esta manhã circulava na Madeira a informação de que a Ribeira Brava seria evacuada, o que gerou algum alarme na população, mas segundo o autarca, tudo não passou de "um boato".
"Nós evacuámos um sítio da Ribeira Brava, não evacuámos a Ribeira Brava, nem há necessidade de evacuar a Ribeira Brava, foi um sítio aqui na Ribeira Brava", declarou.
Evacuação também na Ponta do Sol
O presidente da câmara de Ponta do Sol também indicou à Agência Lusa que mandou evacuar a zona mais baixa da localidade por uma questão de segurança e não de risco real.
Algumas informações davam conta da possibilidade de derrocada em algumas zonas do concelho, porque tem chovido com intensidade nas zonas altas, no Paul da Serra.
"Como chove muito lá em cima, a ribeira cresceu, há perigo de enxurradas devido a desabamento de zonas instáveis", disse um residente de Ponta do Sol.
A polícia está também a circular pelas zonas perigosas e a avisar as pessoas para não se deslocarem para os locais mais elevados e para não andarem em cima de pontes, referiu Élio Jardim.
Segundo a funcionária da estalagem da Ponta do Sol, a "água da ribeira continua a subir porque está a chover e por uma questão de precaução foi decidido retirar as pessoas", que na totalidade serão "cerca de mil".