<p>"Suspensão imediata das medidas preventivas do traçado do Comboio de Alta Velocidade entre Porto e Vigo". Esta é a exigência feita ao Governo pelo município de Ponte de Lima tendo em conta o recente adiamento, por dois anos, da execução do projecto.</p>
Corpo do artigo
"Os prejuízos sócio-económicos serão inevitáveis, nomeadamente, ao nível do investimento privado, caso não se adoptem medidas que minimizem esse impacto", refere, em comunicado, a autarquia limiana. Isto porque, com a actual situação, "adiam-se investimentos públicos de melhoria e aumento das valências nas infra-estruturas e equipamentos existentes ao nível da educação, turismo e preservação ambiental, no concelho, criando-se constrangimentos ao seu progresso, bem como, seu possível financiamento, no âmbito do QREN".
Assim sendo, "será insustentável manter as medidas preventivas sobre os traçados propostos", não restando à Câmara de Ponte de Lima "outra alternativa senão a de pedir a suspensão imediata das mesmas, de modo a evitar consequências altamente gravosas e irreversíveis ao nível do desenvolvimento do concelho caso tal decisão não venha a ser tomada". A exigência já foi apresentada numa missiva enviada ao Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.