<p>Inadvertidamente, um trabalhador perfurou um tubo de dinamite e dois companheiros de trabalho, que estavam por perto, numa pedreira em S. Nicolau, Cabeceiras de Basto, sofreram ferimentos, estando ambos internados.</p>
Corpo do artigo
Dois feridos graves foi o resultado de uma explosão, ontem, numa pedreira situada no lugar de Lapela, freguesia de S. Nicolau, Cabeceiras de Basto. Ao que o JN conseguiu apurar, eram cerca das 15 horas quando, no local, trabalhavam quatro funcionários tendo um deles perfurado, casualmente, um tubo de dinamite que estaria abandonado entre as enormes pedras que compõem aquele lugar e que provocou a explosão, embora oficialmente ainda não tenham sido divulgadas as causas do acidente.
Marcelino Cunha, 48 anos, residente em Fafe, era o ferido que se encontrava em estado mais grave, já que à hora de fecho desta edição ainda se encontrava na Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital de S. João, Porto, para onde foi transportado por um helicóptero do INEM. Marcelino Cunha apresentava queimaduras graves, essencialmente na zona do rosto. O outro ferido, também de Fafe, tem lesões de média gravidade e foi transportado numa ambulância do INEM para o Hospital de S. Marcos, em Braga.
Aquela pedreira fica localizada num local ermo, numa zona fronteira entre os concelhos de Cabeceiras de Basto e de Fafe e com acessos muito deficitários. "É um lugar isolado e a aldeia mais próxima deve distar cerca de 1,5 quilómetros e não houve qualquer outra consequência", assegurou ao JN, Duarte Ribeiro, comandante dos Bombeiros Voluntários Cabeceirenses.
Aquele responsável lembrou, ainda, que aquela pedreira, que é explorada por uma empresa sedeada em Fafe, funciona naquele local há vários anos e não há qualquer registo de incidentes durante a sua laboração.